A aldeia de Parada cresceu na parte sul do planalto de Castro Vicente, na margem direita do rio Sabor, possuindo 210 eleitores. Não se conhece a origem desta localidade, mas considerando que em 1530, ano em que se fez um recenseamento da comarca de “Tralos Montes”, é identificada com apenas quatro moradores, acredita-se que a povoação se desenvolveu a partir do início do século XVI.

De qualquer modo, o povoamento na actual freguesia de Parada é muito mais antigo do que as datas mencionadas e esse facto deixa entender que, à semelhança do que aconteceu com outras localidades do concelho, o desenvolvimento destes locais está ligado aos povoamentos de Castro/Castelo da Marruça, o mais antigo, e depois Santo Antão da Barca.

O castelo da Marruça, ou "castelo dos mouros", não aparece mencionado em qualquer documento conhecido, pelo que deve ter deixado de servir para fins de povoamento há muitos séculos. Trata-se, porém, dum povoado fortificado, tudo indica que Castrejo e eventualmente usado até à ocupação muçulmana.

O Santo Antão da Barca poderá igualmente ter sido um pequeno povoado, muito mais recente do que a Marruça. A capela que ali existe, conhecida como a ermida, é da primeira metade do século XVIII, eventualmente mandada construir pelos Távora, sendo provável que existisse outra mais antiga.

 

 

A principal riqueza da freguesia é a agricultura, tendo a amêndoa ocupado um lugar de destaque até há bem pouco tempo, sobretudo porque ali se cultivava uma variedade de boa qualidade, designada de "refego" ("repego") ou simplesmente Parada. Para além do olival, também se produz um dos melhores vinhos do concelho.

A culinária popular aproveitou a amêndoa para desenvolver dois doces com características únicas, os "Rochedos" e os "Barquinhos".

A nível religioso, celebra-se o S. Tiago a 25 de Julho, em Parada, e o Santo Antão da Barca, no primeiro fim-de-semana de Setembro, sendo esta a maior romaria do concelho.